Após 5 anos ruins, setor de máquinas de construção (linha amarela) enxerga nos produtores rurais uma esperança de reversão do quadro.
Embora entidades ligadas a construção estimem um crescimento de 2% no PIB do setor neste ano, é o agronegócio quem mais anima os fabricantes de máquinas da linha amarela.
Foram 5 anos difíceis para o setor que, aos poucos, sente uma leve recuperação. Segundo a Associação Brasileira de Máquinas (Abimaq), este segmento terminou 2017 com 74,6% do potencial fabril em operação, contra apenas 67,1% no ano anterior. Ainda assim, essa melhora não foi suficiente para que as empresas deixassem de sentir os reflexos da crise.
Diante deste cenário, nada mais natural que olhar com maior atenção para o setor que mais tem contribuído com a recuperação econômica do país, o agronegócio. Embora as máquinas da chamada linha amarela sejam originalmente voltadas para construção, elas são fundamentais para várias funções no campo, como transporte de ração, manutenção de estradas rurais, abertura de curvas de nível e limpezas de terrenos. Ciente disso e de olho no crescimento da agropecuária – bem acima dos setores de indústria e serviço – os fabricantes de carregadeiras, retroescavadeiras, tratores de esteira, entre outros, apostam nesse setor para voltar a crescer.
Grandes fabricantes da linha amarela, como Caterpillar e Komatsu, já tem cerca de 15% dos negócios relacionados a agropecuária e esperam incrementar esses números para recuperar o desempenho geral pré-crise. Essa atenção que está sendo dada ao agronegócio ficou ainda mais evidente em maio durante a Agrishow – uma das maiores feiras de agronegócio do mundo que aconteceu em Ribeirão Preto. Para ficar só no exemplo das duas empresas citadas anteriormente, a Caterpillar voltou à feira após 20 anos de ausência e a Komatsu participou pela primeira vez em mais de 40 anos no país.
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