Documento entregue pela ABIMAQ – entidade que representa as indústrias de máquinas e equipamentos – reforça a importância estratégica do setor e propõe ações para o futuro presidente.
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e equipamentos (ABIMAQ) preparou um documento para ser entregue aos presidenciáveis, no qual apresenta suas premissas básicas para que o país retome o crescimento.
A entidade que representa cerca de 7500 empresas ressalta a importância do setor que paga um salário médio anual 40% acima da média nacional e emprega quase 300 mil funcionários diretamente, além de outros mais de dois milhões mantidos nos setores que são induzidos pela sua demanda. Destaca ainda que em 2017 o setor faturou R$ 70 bilhões, dos quais R$ 30 bilhões oriundos de exportação. Colocando esses números em contraste com os de 2012 – quando o faturamento chegou a R$ 120 bilhões – para expor o impacto da crise econômica dos últimos anos.
Por falar em crise, medidas a serem tomadas para voltar a crescer compõe grande parte do documento, que ressalta o fato de o país estar saindo da crise, mas ainda enfrentar uma série de problemas, como elevada dívida pública, elevados juros de mercado, câmbio instável, baixo nível de investimento privado e ausência de investimento público. Dentre as principais solicitações ao futuro presidente do país, estão a adoção de políticas que criem um ambiente menos hostil aos investimentos e que garantam a reversão da desindustrialização e a isonomia competitiva do setor produtivo.
De acordo com a “Cartilha aos presidenciáveis” da ABIMAQ “é necessário que o país se empenhe em ter uma indústria de transformação robusta, diversificada e competitiva capaz de se destacar no cenário internacional, que, assim como ocorreu em muitas nações hoje desenvolvidas, garanta à sociedade brasileira desenvolvimento tecnológico, empregos de qualidade e renda digna”.
A Abimaq também defende a continuidade das reformas estruturais: Tributária, Fiscal, da Previdência, Monetária e Cambial. Além de pedir prioridade na criação de uma política industrial condizente com a indústria brasileira de bens de capital mecânicos, reforçando a importância do setor como responsável pela difusão tecnológica em toda a cadeia produtiva, com um papel preponderante no aumento da produtividade nos setores agrícolas, de serviço e industrial.
Para gerar EMPREGO e RENDA, o Brasil precisa retomar o crescimento econômico. E, como concordam dez em dez economistas o INVESTIMENTO de hoje é o CRESCIMENTO de amanhã. Impostos menores sobre o sistema produtivo, um SISTEMA TRIBUTÁRIO SIMPLES, JUROS compatíveis com o retorno das indústrias e um CÂMBIO que garanta a competitividade dos produtos brasileiros são essenciais para a retomada dos investimentos e do crescimento econômico”, afirma João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ.
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