Devido a crise, preços ficaram estagnados nos últimos anos. Agora, tendência é que hajam reajustes.
A crise no setor de máquinas de construção parece ter ficado para trás. Desde 2014, o mercado estava em baixa. Porém, os resultados positivos de 2018 dão muitas esperanças para 2019. Mais do que isso, apontam para uma recuperação ainda maior no triênio 2020, 2021 e 2022.
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Os últimos resultados expressivos do setor haviam sido registrados no distante ano de 2013. Naquela época, o Brasil ainda era um “canteiro de obras” e, por conta disso, acabou registrando o recorde de vendas na linha amarela.
Porém, a euforia daquele ano durou pouco, e aos primeiros sinais da crise econômica, em meados de 2014, os segmentos da construção civil e de obras de infraestrutura desceram ladeira abaixo. Isso refletiu diretamente nos fabricantes da linha amarela, que sofreram desde então um resultado ruim atrás do outro.
ALTERNATIVAS PARA COMBATER A CRISE
Uma alternativa à crise encontrada pela linha amarela foi se voltar para o agronegócio. Graças ao agro – que passou pela crise com muito mais tranquilidade – a situação não foi pior. Na própria Agrishow 2018 – uma das maiores feiras de agronegócio do mundo – muitas marcas da linha amarela estiveram presentes buscando conquistar clientes no campo.
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As motoniveladoras, por exemplo, são usadas amplamente na pavimentação de rodovias. Mas, com o marasmo do segmento, diversas montadoras venderam esse tipo de máquina para o cultivo de cana-de-açúcar”, esclarece o vice-presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração – Eurimilson Daniel.
Outro efeito natural da crise foi a estagnação dos preços. Muitos fabricantes reduziram suas margens para tentar vender mais.
TENDÊNCIA É QUE PREÇOS AUMENTEM
Com a recuperação e o aumento das vendas, é bastante provável que os preços subam em breve. “As margens das empresas estão muito defasadas e no momento da retomada, haverá reajustes”, pondera Daniel.
Além disso, com a crise dos últimos anos, houve um envelhecimento da frota brasileira. “Antes, a idade média das máquinas girava em torno de três anos. Hoje, seguramente, supera cinco anos”, completa. Agora, na retomada, esse fato pode e deve beneficiar a indústria e aumentar as vendas. Uma vez que máquinas envelhecidas ocasionam uma série de custos muitas vezes inviáveis. Ou seja, a procura deve aumentar.
Por conta disso, caso queira economizar, este é o momento ideal para você fazer negócios. Isso porque, diante das perspectivas cada vez melhores, é certo que as montadoras aproveitarão para readequar a tabela de preços.
SETOR DE CONSTRUÇÃO OTIMISTA
A possibilidade de concessões e privatizações – levantada pela equipe econômica do novo governo – também anima o mercado. Natural, já que isso deve se traduzir em uma aumento substancial na demanda. Na verdade, já em 2018, o aumento considerável no número de licitações foi um dos responsáveis pelos bons resultados do setor. Agora, em 2019, espera-se que o aumento da confiança do mercado eleve também as vendas para o setor privado. “Estamos muito otimistas. Em 2018, tivemos um crescimento importante e já registramos investimentos por parte das empresas, o que mostra confiança das marcas no mercado brasileiro” finaliza Daniel.
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