Vendas de equipamentos da linha amarela – máquinas de movimentação de terra – devem alcançar uma alta de 40% em relação a 2017
A retomada nas vendas da linha amarela se dá, principalmente, graças a recuperação do mercado de construção civil. Projeções de entidades ligadas a área estimam um crescimento de 2% no PIB do setor em 2018. Esse crescimento – após anos de crise – é apontado como um dos grandes responsáveis por puxar para cima diversos segmentos da cadeia produtiva, como a área de equipamentos.
Mercado de construção civil em alta
Após um longo período em baixa, em 2018 o mercado de construção civil começou a sair do fundo do poço. Dizer isso vai muito além de uma mera esperança que costuma aparecer a cada final de ano. Afinal, os números mostram um crescimento bastante expressivo. Especialmente se comparados aos anos anteriores.
Um setor puxa o outro
O setor da construção une diversas cadeias produtivas, em especial a de equipamentos pesados – como os fabricantes da linha amarela. Por isso, fabricantes de componentes, prestadores de serviços e até mesmo o setor de soldagem – por exemplo – já estão sentindo os reflexos positivos. Todo esse crescimento representa um grande aditivo na economia brasileira.
Linha amarela
Segundo a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), as vendas de máquinas da linha amarela devem alcançar um aumento de 40% se comparadas ao ano passado. Todo esse otimismo foi confirmado em novembro, durante a realização da M&T Expo, onde foram feitos cerca de 3 bilhões em negócios.
Confira como foi a M&T Expo 2018
De acordo com a Sobratema, as vendas este ano devem totalizar 17,8mil unidades comercializadas contra 8,9 mil em 2017.
Ainda segundo a entidade, no segmento destaca-se as vendas de retroescavadeiras, com expansão prevista de 51% em 2018 (chegando a 3,15 mil unidades comercializadas). Já para as pás carregadeiras e escavadeiras hidráulicas estima-se uma alta de 42% e 30% respectivamente.
Mercado otimista para 2019
O aumento nas vendas de equipamentos teve tudo a ver com o expressivo crescimento do setor da construção civil. De um modo geral, a melhora na economia, a promoção de um número maior de licitações públicas e concessões também contribuíram.
Fato é que os resultados foram muito acima dos esperados no começo do ano. O que fortalece ainda mais a recuperação do mercado de equipamentos.
Para 2019 o viés é de alta. Principalmente, considerando a retomada dos investimentos em obras de infraestrutura e as medidas a serem tomadas pelo próximo governo.
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